domingo, 29 de setembro de 2013

Conhecendo o Continente Africano










Introdução 
A África é um  continente com, aproximadamente, 30,27 milhões de quilômetros quadrados de terras. Estas se localizam parte no hemisfério norte e parte no sul. Ao norte é banhado pelo mar Mediterrâneo; ao leste pelas águas do Oceano Índico e a oeste pelo Oceano Atlântico. O Sul do continente africano é banhado pelo encontro das águas destes dois oceanos.
Informações importantes sobre o Continente Africano: 
- A África é o segundo continente mais populoso do mundo (fica atrás somente da Ásia). Possui, aproximadamente, 820 milhões de habitantes (estimativa 2011).
  É um continente basicamente agrário, pois cerca de 63% da população habitam o meio rural, enquanto somente 37 % moram em cidades.
  No geral, é um continente pobre e subdesenvolvido, apresentando baixos índices de desenvolvimento econômico. Grande parte dos países possui parques industriais pouco desenvolvidos, enquanto outros nem se quer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura.
 Além da agricultura, destaca-se a exploração de recursos minerais como, por exemplo, ouro e diamante. Esta exploração gera pouca renda para os países, pois é feita por empresas multinacionais estrangeiras, principalmente da Europa.
  Os países africanos que possuem um nível de desenvolvimento um pouco melhor do que a média do continente são: África do Sul, Egito, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.
  Os principais problemas africanos são: fome, epidemias (a AIDS é a principal) e os conflitos étnicos armados (alguns países vivem em processo de guerra civil).
     Os índices sociais africanos também não são bons. O analfabetismo, por exemplo, é de aproximadamente 40%. 
  As religiões mais presentes no continente são: muçulmana (cerca de 40%) e católica romana (15%). Existem também seguidores de diversos cultos africanos.
  As línguas mais faladas no continente são: inglês, francês, árabe, português e as línguas africanas.
   
Geografia da África:
   Principais rios: Nilo, Níger, Congo, Limpopo, Zambese e Orange.
 Clima: Clima Mediterrâneo (chuvas na primavera e outono) no norte e sul; Clima Equatorial (quente e úmido) no centro.
  Relevo: Monte Atlas (norte), Planalto Centro-Africano (região central), Grande Vale do Rift com altas montanhas e depressões (leste). Na região norte destaca-se o Deserto do Saara.
  Cidades mais populosas: Cairo (Egito), Lagos (Nigéria), Kinshasa (R. D. do Congo), Cartum (Sudão), Johanesburgo (África do Sul) e Gizé (Egito).
- Países que fazem parte do continente africano: Angola, Argélia, Botsuana, Camarões, Lesoto , Madagascar, Malawi, Maurício, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia, Zimbábue, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Chade, Congo, Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Camarões, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, São Tomé e Príncipe, Togo,  Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Sudão, Sudão do Sul, Tunísia, Burundi, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Quênia, Ruanda, Seychelles, Somália, Tanzânia, e Uganda.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/geografia/continente_africano.htm






segunda-feira, 17 de junho de 2013

Viva São João



Queridos Alunos 

 Desejamos a vocês um maravilhosos São João!!!!! Festa boa, de comidas gostosas e muito animada.
Segue um pequeno trecho que fala um pouco da nossa cultura. E Viva São João!!!!






Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Festas Juninas no Nordeste     

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 


Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
             
           

             http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm



domingo, 19 de maio de 2013

Importância da Industrialização para o Brasil

 

 
A história do homem sofreu várias modificações desde o momento em que ele começou a desenvolver técnicas que favorecessem o aprimoramento de suas atividades e ações. Daí para frente, a intervenção nas paisagens naturais, os novos instrumentos de produção e o domínio tecnológico transformaram toda a dinâmica social dos habitantes da Terra.

O desenvolvimento tecnológico tem como marco fundamental a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, no século XVIII, a partir da invenção da máquina a vapor e de sua aplicação na produção de fios e tecidos.

Esse processo de produção contribuiu com significativas mudanças na economia e na sociedade, na quantidade de profissões, de mercadorias produzidas e dos ambientes de produção − as fábricas. Houve um crescimento das cidades num ritmo acelerado, e o campo, ao longo do tempo, também recebeu o processo de mecanização.

As estruturas das cidades foram ampliadas, proporcionando o desenvolvimento de ferrovias e rodovias, para aumentar a capacidade de circulação de mercadorias e pessoas, bem como para tornar ágil o transporte da produção para as diversas regiões do país e para os portos. A exportação foi, assim, favorecida. Houve também a necessidade de exploração de mais matérias-primas agrícolas e minerais, que, por sua vez, ampliou significativamente a exploração de muitos povos com mão-de-obra barata. Essas modificações, a princípio, ficaram restritas a países como França, Bélgica, Holanda, Alemanha, a própria Inglaterra, entre outros.

As primeiras décadas do século XX, no Brasil, são marcadas pelo desenvolvimento industrial, uma vez que, desde os tempos coloniais, a tendência da economia direcionava-se ao comércio exterior de mercadorias.

Algumas cidades brasileiras, principalmente as cidades voltadas para as atividades industriais, foram se destacando e se desenvolvendo mais que  outras, devido a características peculiares como posição geográfica, infraestrutura e tendências econômicas.

A construção de núcleos ou distritos industriais traz consigo um elemento básico: a possibilidade de mudança, seja no perfil da cidade, na economia local ou nos espaços físicos, o que gera desenvolvimento e impactos. Essas mudanças podem interferir na cultura, nos costumes dos povos, nos transportes e nos sistemas de comunicação. Outro perfil de mudança é o surgimento de novos agentes sociais: o empresário e o operário.

A cidade pré-industrial, caracterizada por estruturas urbanas simples, parque comercial reduzido, economia artesanal, sob o impacto da industrialização, modifica-se, acelerando a expansão urbana e a concentração demográfica. A indústria, ao demandar grande contingente de mão-de-obra, atrai para os novos centros um número elevado de pessoas que exercem pressões sobre as estruturas de serviço, demandas que não podem ser atendidas.
A cidade se transforma e, com isso, ampliam-se as possibilidades de trabalho de diversas formas: setores urbanos se especializam, criam-se novos órgãos públicos; hospitais, creches e escolas vão sendo construídos juntamente com as indústrias.  A implantação de uma indústria em uma cidade exige também fácil acesso aos meios de comunicação, que são vitais para contatos e negócios, visando à obtenção de lucros e ao crescimento da indústria, o que proporciona a globalização das tecnologias e o trânsito de indústrias multinacionais nas regiões do país.

A atividade industrial, que, no início, estava muito concentrada na região Sudeste, vem se distribuindo melhor entre as outras regiões do país. Hoje, o país vem passando por um processo de descentralização industrial, seguindo uma tendência mundial. A descentralização industrial possibilita o desenvolvimento de cidades menores com centros de formação profissional e universidades, com infraestrutura pública de boa qualidade. Isso evita, assim, o deslocamento da população para os grandes centros.

































Sites de apoio didático-pedagógico:
http://www.astrologie.com.br/coordenadas_do_brasil.htm
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1
www.brasilescola.com
http://revistaescola.abril.com.br



terça-feira, 14 de maio de 2013

Atividade Projeto Brilhar - Quem sou eu?

Sou o reflexo de tudo que acredito, de tudo que posso ser capaz.
Alguém que aprendeu a nunca desistir e, se por acaso chegar a desistir,nunca é tarde para começar de novo e fazer um novo fim da sua história.
Aprendi com meus erros,pois foi a partir deles que comecei a acertar.
Superei meus medos,pois é superando-os que se aprende o que é coragem.
Posso dizer...Já sofri,já chorei,já perdi,já errei...
Mas posso dizer, com mais certeza,que foram com essas situações que aprendi o segredo da vitória.
Procuro dar sempre o melhor de mim,para que o melhor possa para mim ser dado.
Amo Sonhar e acreditar que todos os meus sonhos irão realizar-se.
Amo amar e amo ser amada.
Sou feliz e tenho essa felicidade em mim.
E acredito...O importante não é só bater na porta certa, mas bater na porta até que ela se abra.
                                                                                            Anny Ellen

É preciso se conhecer para entender e aceitar o outro, então o objetivo desta atividade é estimular o autoconhecimento para poder viver melhor em sociedade.
VALEU 6ª SÉRIE façam suas reflexões!!!!!
Com carinho:   Pró Telma Ferraz




































sábado, 11 de maio de 2013

Belo Monte



Usina de Belo Monte



Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu.
Acesso em: 10 out. 2012.
A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.
A hidrelétrica de Belo Monte possuirá uma capacidade para abastecer mais de 26 milhões de habitantes. A construção da hidrelétrica ocupará as regiões dos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitório do Xingu.
O lago gerado pela usina terá 516 km² de área, inundando 51.600 hectares de floresta, deixará submerso parte do Xingu (Volta Grande) e um terço de Altamira. A instalação da usina desalojará mais de 20 mil pessoas, mas gerará cerca de 80.000 postos de trabalho na sua construção.
Estima-se que a hidrelétrica de Belo Monte produzirá 11.233 MW de energia em épocas de cheias, que compreendem a quatro meses ao ano, e 4.000 MW nas épocas de baixa.
Segundo a professora Sônia Barbosa Magalhães, da Universidade Federal do Pará, em análise crítica ao Estudo de Impacto Ambiental (EIMA-RIMA) de Belo Monte, a obra gerará sérias consequências:
  • Inundação constante dos igarapés de Altamira, no lugar da inundação sazonal;
  • Redução da vazão da água e bloqueio do transporte fluvial até o Rio Bacajá;
  • Remanejamento de famílias locais;
  • Alteração do regime do rio relacionado aos meios bióticos e socioeconômicos;
Segundo a ONG WWF , a construção da hidrelétrica de Belo Monte poderia ser substituída pela repotencialização das usinas já existentes no país, pela redução do desperdício no sistema de distribuição elétrica, além de investimentos em fontes limpas de energia.
O leilão da construção da usina gerou protestos de grupos indígenas, do Movimento Nacional dos Atingidos por Barragens, com a participação do diretor do filme Avatar, o cineasta canadense James Cameron.
A barragem principal da Usina de Belo Monte será construída no Rio Xingu, a 40 km da cidade de Altamira. O projeto prevê a construção de duas casas de força, a principal será instalada no Sítio Belo Monte e a secundária junto ao Reservatório do Xingu.

Em junho de 2011, o Ibama anunciou a liberação definitiva para a construção da usina sob o argumento de que 40 condicionantes previstas na licença prévia haviam sido "atendidas". E o presidente do órgão à época, Curt Trennepohl,fez uma diferenciação entre "atendidas" e "cumpridas". Sublinhou que muitas delas só seriam cumpridas quando a usina entrasse em operação.

Entre 20 e 25 de fevereiro de 1989, em Altamira (PA), o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, reuniu três mil pessoas - 650 eram índios - que bradaram ao Brasil e ao mundo seu descontentamento com a política de construção de barragens no Rio Xingu. A primeira, de um complexo de cinco hidrelétricas planejadas pela Eletronorte, seria Kararaô, mais tarde rebatizada Belo Monte. De acordo com o cacique Paulinho Paiakan, líder kaiapó e organizador do evento ao lado de outras lideranças como Raoni, Ailton Krenak e Marcos Terena, a manifestação pretendia colocar um ponto final às decisões tomadas na Amazônia sem a participação dos índios. Tratava-se de um protesto claro contra a construção de hidrelétricas na região.


Com a realização da Rio+20 em junho de 2012, no Rio de Janeiro, muitas manifestações contra Belo Monte, lideradas pelo cacique Raoni Metuktire, tomaram as ruas da cidade. Enquanto isso, bem longe do Rio de Janeiro, em Belo Monte (PA) índios Xikrin, ocuparam a ensecadeira (espécie de barramento)do sítio Pimental, pedindo a suspensão da obra por descumprimento de condicionantes. Saíram depois de 21 dias de ocupação e de tensas negociações com a Norte Energia, empresa que está construindo a usina.

Entre os defensores da obra está a chefia da Empresa de Pesquisa Energética. Segundo a empresa, a Usina de Belo Monte gerará um investimento 19 vezes maior do que o orçamento atual do estado do Pará. A EPE defende a proposta das obras que, segundo estudos, atingirá um terço da área original a ser alagada.
Fontes:
Jornal do Brasil, 29 de abril de 2010.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrelétrica_de_Belo_Monte