domingo, 19 de maio de 2013

Importância da Industrialização para o Brasil

 

 
A história do homem sofreu várias modificações desde o momento em que ele começou a desenvolver técnicas que favorecessem o aprimoramento de suas atividades e ações. Daí para frente, a intervenção nas paisagens naturais, os novos instrumentos de produção e o domínio tecnológico transformaram toda a dinâmica social dos habitantes da Terra.

O desenvolvimento tecnológico tem como marco fundamental a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, no século XVIII, a partir da invenção da máquina a vapor e de sua aplicação na produção de fios e tecidos.

Esse processo de produção contribuiu com significativas mudanças na economia e na sociedade, na quantidade de profissões, de mercadorias produzidas e dos ambientes de produção − as fábricas. Houve um crescimento das cidades num ritmo acelerado, e o campo, ao longo do tempo, também recebeu o processo de mecanização.

As estruturas das cidades foram ampliadas, proporcionando o desenvolvimento de ferrovias e rodovias, para aumentar a capacidade de circulação de mercadorias e pessoas, bem como para tornar ágil o transporte da produção para as diversas regiões do país e para os portos. A exportação foi, assim, favorecida. Houve também a necessidade de exploração de mais matérias-primas agrícolas e minerais, que, por sua vez, ampliou significativamente a exploração de muitos povos com mão-de-obra barata. Essas modificações, a princípio, ficaram restritas a países como França, Bélgica, Holanda, Alemanha, a própria Inglaterra, entre outros.

As primeiras décadas do século XX, no Brasil, são marcadas pelo desenvolvimento industrial, uma vez que, desde os tempos coloniais, a tendência da economia direcionava-se ao comércio exterior de mercadorias.

Algumas cidades brasileiras, principalmente as cidades voltadas para as atividades industriais, foram se destacando e se desenvolvendo mais que  outras, devido a características peculiares como posição geográfica, infraestrutura e tendências econômicas.

A construção de núcleos ou distritos industriais traz consigo um elemento básico: a possibilidade de mudança, seja no perfil da cidade, na economia local ou nos espaços físicos, o que gera desenvolvimento e impactos. Essas mudanças podem interferir na cultura, nos costumes dos povos, nos transportes e nos sistemas de comunicação. Outro perfil de mudança é o surgimento de novos agentes sociais: o empresário e o operário.

A cidade pré-industrial, caracterizada por estruturas urbanas simples, parque comercial reduzido, economia artesanal, sob o impacto da industrialização, modifica-se, acelerando a expansão urbana e a concentração demográfica. A indústria, ao demandar grande contingente de mão-de-obra, atrai para os novos centros um número elevado de pessoas que exercem pressões sobre as estruturas de serviço, demandas que não podem ser atendidas.
A cidade se transforma e, com isso, ampliam-se as possibilidades de trabalho de diversas formas: setores urbanos se especializam, criam-se novos órgãos públicos; hospitais, creches e escolas vão sendo construídos juntamente com as indústrias.  A implantação de uma indústria em uma cidade exige também fácil acesso aos meios de comunicação, que são vitais para contatos e negócios, visando à obtenção de lucros e ao crescimento da indústria, o que proporciona a globalização das tecnologias e o trânsito de indústrias multinacionais nas regiões do país.

A atividade industrial, que, no início, estava muito concentrada na região Sudeste, vem se distribuindo melhor entre as outras regiões do país. Hoje, o país vem passando por um processo de descentralização industrial, seguindo uma tendência mundial. A descentralização industrial possibilita o desenvolvimento de cidades menores com centros de formação profissional e universidades, com infraestrutura pública de boa qualidade. Isso evita, assim, o deslocamento da população para os grandes centros.

































Sites de apoio didático-pedagógico:
http://www.astrologie.com.br/coordenadas_do_brasil.htm
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1
www.brasilescola.com
http://revistaescola.abril.com.br



terça-feira, 14 de maio de 2013

Atividade Projeto Brilhar - Quem sou eu?

Sou o reflexo de tudo que acredito, de tudo que posso ser capaz.
Alguém que aprendeu a nunca desistir e, se por acaso chegar a desistir,nunca é tarde para começar de novo e fazer um novo fim da sua história.
Aprendi com meus erros,pois foi a partir deles que comecei a acertar.
Superei meus medos,pois é superando-os que se aprende o que é coragem.
Posso dizer...Já sofri,já chorei,já perdi,já errei...
Mas posso dizer, com mais certeza,que foram com essas situações que aprendi o segredo da vitória.
Procuro dar sempre o melhor de mim,para que o melhor possa para mim ser dado.
Amo Sonhar e acreditar que todos os meus sonhos irão realizar-se.
Amo amar e amo ser amada.
Sou feliz e tenho essa felicidade em mim.
E acredito...O importante não é só bater na porta certa, mas bater na porta até que ela se abra.
                                                                                            Anny Ellen

É preciso se conhecer para entender e aceitar o outro, então o objetivo desta atividade é estimular o autoconhecimento para poder viver melhor em sociedade.
VALEU 6ª SÉRIE façam suas reflexões!!!!!
Com carinho:   Pró Telma Ferraz




































sábado, 11 de maio de 2013

Belo Monte



Usina de Belo Monte



Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu.
Acesso em: 10 out. 2012.
A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.
A hidrelétrica de Belo Monte possuirá uma capacidade para abastecer mais de 26 milhões de habitantes. A construção da hidrelétrica ocupará as regiões dos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitório do Xingu.
O lago gerado pela usina terá 516 km² de área, inundando 51.600 hectares de floresta, deixará submerso parte do Xingu (Volta Grande) e um terço de Altamira. A instalação da usina desalojará mais de 20 mil pessoas, mas gerará cerca de 80.000 postos de trabalho na sua construção.
Estima-se que a hidrelétrica de Belo Monte produzirá 11.233 MW de energia em épocas de cheias, que compreendem a quatro meses ao ano, e 4.000 MW nas épocas de baixa.
Segundo a professora Sônia Barbosa Magalhães, da Universidade Federal do Pará, em análise crítica ao Estudo de Impacto Ambiental (EIMA-RIMA) de Belo Monte, a obra gerará sérias consequências:
  • Inundação constante dos igarapés de Altamira, no lugar da inundação sazonal;
  • Redução da vazão da água e bloqueio do transporte fluvial até o Rio Bacajá;
  • Remanejamento de famílias locais;
  • Alteração do regime do rio relacionado aos meios bióticos e socioeconômicos;
Segundo a ONG WWF , a construção da hidrelétrica de Belo Monte poderia ser substituída pela repotencialização das usinas já existentes no país, pela redução do desperdício no sistema de distribuição elétrica, além de investimentos em fontes limpas de energia.
O leilão da construção da usina gerou protestos de grupos indígenas, do Movimento Nacional dos Atingidos por Barragens, com a participação do diretor do filme Avatar, o cineasta canadense James Cameron.
A barragem principal da Usina de Belo Monte será construída no Rio Xingu, a 40 km da cidade de Altamira. O projeto prevê a construção de duas casas de força, a principal será instalada no Sítio Belo Monte e a secundária junto ao Reservatório do Xingu.

Em junho de 2011, o Ibama anunciou a liberação definitiva para a construção da usina sob o argumento de que 40 condicionantes previstas na licença prévia haviam sido "atendidas". E o presidente do órgão à época, Curt Trennepohl,fez uma diferenciação entre "atendidas" e "cumpridas". Sublinhou que muitas delas só seriam cumpridas quando a usina entrasse em operação.

Entre 20 e 25 de fevereiro de 1989, em Altamira (PA), o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, reuniu três mil pessoas - 650 eram índios - que bradaram ao Brasil e ao mundo seu descontentamento com a política de construção de barragens no Rio Xingu. A primeira, de um complexo de cinco hidrelétricas planejadas pela Eletronorte, seria Kararaô, mais tarde rebatizada Belo Monte. De acordo com o cacique Paulinho Paiakan, líder kaiapó e organizador do evento ao lado de outras lideranças como Raoni, Ailton Krenak e Marcos Terena, a manifestação pretendia colocar um ponto final às decisões tomadas na Amazônia sem a participação dos índios. Tratava-se de um protesto claro contra a construção de hidrelétricas na região.


Com a realização da Rio+20 em junho de 2012, no Rio de Janeiro, muitas manifestações contra Belo Monte, lideradas pelo cacique Raoni Metuktire, tomaram as ruas da cidade. Enquanto isso, bem longe do Rio de Janeiro, em Belo Monte (PA) índios Xikrin, ocuparam a ensecadeira (espécie de barramento)do sítio Pimental, pedindo a suspensão da obra por descumprimento de condicionantes. Saíram depois de 21 dias de ocupação e de tensas negociações com a Norte Energia, empresa que está construindo a usina.

Entre os defensores da obra está a chefia da Empresa de Pesquisa Energética. Segundo a empresa, a Usina de Belo Monte gerará um investimento 19 vezes maior do que o orçamento atual do estado do Pará. A EPE defende a proposta das obras que, segundo estudos, atingirá um terço da área original a ser alagada.
Fontes:
Jornal do Brasil, 29 de abril de 2010.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrelétrica_de_Belo_Monte